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Um 2018 inerte!


Na minha opinião 2018 será um ano que apresentará uma determinada inércia econômica. Muitas empresas endividadas, sem recursos para bancar o seu gasto rotineiro, com algumas inadimplência de clientes, haverão de conhecer o fundo do poço.

Não vejo nenhuma animosidade para novos investimentos. O Governo Federal retirou a pauta da Reforma da Previdência, que representaria uma futura economia e, com a intervenção na segurança do Rio de Janeiro, passa a ter mais gastos. O empresário, frente ao evento das eleições, também vê incertezas no cenário político e vai ter muita cautela ao fazer investimentos.

Muitos Estados entrando em Recuperação Fiscal irão buscar ajuda com o Governo Federal, porém, fará com que este não receba os seus empréstimos, reduzindo as suas receitas, as quais também estão em queda em função da menor arrecadação, uma vez que a economia anda devagar. Recentemente, a fila andou com Roraima que vive as dificuldades por conta da imigração de Venezuelanos.

A falta de segurança no País se agravando, exigirá maiores gastos com forças de polícia, presídios e estrutura, isso significa desembolsos por parte dos organismos públicos sem gerar investimentos de crescimento para a economia.

A saúde está adoecendo a cada dia pelas condições precárias que muitas instituições de saúde, especialmente aquelas que atendem em grande volume o SUS, uma vez que seus pagamentos estão defasados frente ao aumento de preços que os materiais e medicamentos tiveram no último salto da moeda americana e ao avanço dos custos decorrentes de novas tecnologias incorporadas aos procedimentos.

O fato do PIB ter parado de cair não é decorrente de estratégias sustentáveis. Um dos fatores que influencia esse índice é a retomada da indústria automotiva, porém, decorrente de vendas para mercados externos (exportações) - sinal de que ainda não estamos aumentando o consumo internamente. A produção agrícola também tem contribuído para essa estabilização pela condição de melhores colheitas, as quais estão expostas a grandes riscos tais como de secas, pragas, entre outros, que também não geram uma perspectiva concreta e confiável para o ano.

O jeito será esperar 2019?

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